Alexander Hristov Como você provavelmente já viu, muitos papéis são relacionados a avaliar os outros. É importante notar que “avaliar” significa “fornecer feedback construtivo” para que a pessoa sendo avaliada possa melhorar de maneiras especificas. Avaliação não é de jeito nenhum um julgamento, ou criticar outras pessoas. O papel do Avaliador de Fala é um dos mais importantes do Agora. Você estará proporcionando a seu membro companheiro o discernimento necessário para ajudar-lo a avançar em sua trajetória educacional Qualquer um é qualificado para ser um Avaliador de Discurso Bosco Montero, evaluating a speech at an Agora Speakers Madrid meeting Uma pergunta que Avaliadores de Fala geralmente fazem é “eu sou experiente o suficiente para ser um avaliador de Discurso?” ou “eu fiz apenas alguns projetos, sou qualificado para ser um Avaliador de Discurso para um projeto avançado?” Geralmente a implicação é a de que, já que você não fez discursos o suficiente, você de alguma forma não tem o conhecimento ou experiência para julgar o discurso de mais ninguém. Isso, entretanto, é uma falácia. Considere por exemplo a última vez que você foi ao cinema com um amigo. Você tinha uma opinião sobre o filme ou a atuação após deixar a sessão? Posso apostar que o a primeiro que disse a seu amigo após o filme terminar foi algo como “Uau, esse foi um grande filme. Eu amei quando..." ou "Caramba, que filme horrível. As atuações eram tão ruins”. E ainda assim, você não é nem um cineasta profissional nem roteirista ou ator. O mesmo se aplica para muitas outras facetas de nossas vidas – nós vamos a um restaurante, e temos uma opinião sobre a comida mesmo se não somos capazes de cozinhar nem um simples ovo frito sem deixar uma bagunça na cozinha. Vamos ao teatro e temos uma opinião sobre a história e a atuação, mesmo que nunca tenhamos feito escola de drama. Vamos a uma partida de futebol e temos uma opinião sobre como cada jogador foi mesmo nunca tendo feito nenhum esporte. A razão para tudo isso é que não estamos avaliando de um ponto de vista professional. O objetivo de um Avaliador de Discurso não é avaliar o orador do ponto de vista de algum critério acadêmico ou professional. O objetivo do Avaliador de Discurso é dar sua opinião sobre o orador e o discurso do ponto de vista de um membro da audiência. Como um membro da audiência, você sabe o que viu, você sabe o que ouviu, você sabe como o discurso lhe fez sentir. E você tem toda uma vida de experiência em ouvir discursos em todos os contextos possíveis. Lembre-se também que, como Avaliador, você está meramente expressando sua própria opinião. Suas Metas como um Avaliador Você possui três metas primarias como Avaliador de Discurso: Motivar o orador.Todos os oradores são humanos e compartilham as mesmas preocupações e necessidades de aceitação que todo mundo. Mesmo que o orador seja bem avançado e transpire confiança, ele ainda terá as mesmas duvidas interiores e medos – “eu fiz certo? Fui convincente?”, “o que essas pessoas pensam de mim”, “eles perceberam que eu fiz esse e aquele erro?”. A única diferença entre o orador avançado e um Novato quando o assunto são esses medos é a maneira de controlar e lidar com eles. Então todos os oradores irão valorizará ser reconhecido e encorajado ao apontarem as coisas positivas que fez. Educar o orador e a audiência.Como um Avaliador, você precisa não apenas apontar as coisas que podem ser melhoradas, mas também porque essas coisas são importantes. Não diga apenas “eu usaria um pouco mais de variedade vocal”. Explique porque variedade vocal é importante em geral, e para aquele projeto em particular. A explicação é para o orador, mas também para educar a audiência, visto que uma das muitas maneiras que aprendemos é observando o que outros fazem. Ajudar o orador a melhorar.Todos os oradores querem melhorar, até aqueles mais avançados. Se não fosse o caso eles estariam cobrando por discursarem em conferencias ao invés de participarem de um clube! Para ajudar um orador a melhorar, você precisa fornecer a ele conselhos específicos: coisas que – em sua opinião – ele poderia ter feito melhor ou de forma diferente a fim de melhorar a efetividade do seu discurso. O que fazer como um Avaliador – Antes da Reunião Para ser efetivo como Avaliador, você precisa conhecer tanto a pessoa que vai realizar o discurso, quanto o projeto em si. Mesmo que tenha “se voluntariado” para o papel de Avaliador na reunião, sempre há algum tempo antes da reunião começar para pelo menos tentar fazer os seguintes passos. 1. Ler sobre o projeto Ler a descrição do projeto que o orador irá realizar completamente. Preste atenção especial as metas de aprendizado e os objetivos chave. Estes são os pontos principais para o orador do projeto. 2. Determine o Contexto Todas as avaliações devem ser adaptadas para o contexto particular no qual acontecem. O contexto inclui coisas como: Os objetivos do projeto As metas gerais da trajetória de educação que o orador está seguindo O nível do orador Os interesses específicos do orador O local O tempo Os eventos anteriores e precedentes. Como exemplo de como contexto influencia uma boa avaliação, considere o nível do orador. Quando alguém está começando a falar em público, o feedback em elementos básicos como ter um bom contato visual com a audiência podem ser extensiva e profundamente explicados. Por exemplo “durante seu discurso, você não olhou muito para o lado esquerdo da audiência. Ter um bom contato visual com todos os membros é importante por muitas razões – isso imediatamente atrai a atenção da pessoa para quem está olhando, você transmite uma sensação de confiança e autoridade, e você cria uma atmosfera de conversa um a um amigável com aquela pessoa”. Se o orador for ao invés disso um orador experiente que já tem 20 projetos nas costas, o que foi dito acima seria enfadonho e desperdiçaria tempo precioso que poderia ser melhor utilizado detalhando problemas menos conhecidos pelo orador. Note que isso não significa que você não deva mencionar de todo. Pelo contrário, todos os oradores – mesmo aqueles muito avançados – cometem erros básicos ocasionalmente. Então tenha certeza de dizer algo como “durante seu discurso, você não olhou muito para o lado esquerdo da audiência”, mas não continue nisso – um orador avançado já sabe disso. Além disso, oradores experientes geralmente gostam de receber mais sugestões para melhorar enquanto novatos precisam de mais encorajamento e apenas algumas dicas de cada vez. O Local também é um contexto importante. Bons oradores precisam se adaptar a maus locais: Geometria – algumas vezes o local é terrível no sentido de que a audiência não está concentrada em um único local, mas distribuída em vários formatos. Os bons oradores têm que se assegurar de que eles falam e fazem contato visual com todos os membros da audiência independentemente de onde estão sentados. Acústica – Alguns locais possuem acústica terrível e um bom orador deve compensar isso projetando sua voz ainda mais alto. Iluminação – Algumas vezes a luz está muito fraca, e o orador tem que colocar uma ênfase adicional para evitar que as pessoas durmam. As vezes a luz está muito forte, e isso será problemático se o orador usar auxílios visuais ou equipamentos de projeção. Temperatura – se o local não possui uma temperatura, humidade ou ventilação apropriada, as pessoas estarão mais focadas em seus desconfortos, o que irá requerer esforços extras do orador para manter sua atenção. Um bom orador pode as vezes incluir uma referência apropriada (geralmente humorística) a esses fatos e ganhar uma conexão instantânea com a audiência e suas predisposições positivas virtualmente sem esforço. Dia e Hora do dia – Também são fatores muito importantes em um discurso, apesar de que nas definições do clube eles serão relativamente constantes visto que a maioria dos clubes se reúne na mesma hora o mesmo dia da semana. Entretanto, para projetos fora do clube para o mundo real em geral, um discurso entregue numa segunda cedo de manhã não é o mesmo que um discurso entregue numa sexta antes do fim do dia de trabalho e as pessoas já estão com a mente longe do local onde o discurso está sendo feito. Um discurso as 8 da manhã não deve ser o mesmo que um discurso feito imediatamente antes ou após o almoço. 3. Contate o orador Seu trabalho como Avaliador começa bem antes da reunião. Muitos oradores possuem suas próprias metas adicionais em todo projeto. Muitos oradores querem ter certeza de que aprenderam e puseram em pratica coisas especificas de projetos passados. É de extrema ajuda ter alguém lhe apontando o quão bem-sucedidos (ou não) eles estão sendo em fazer isso. Talvez o orador tenha o habito de olhar demais para o lado esquerdo da audiência? Talvez o orador tenha o habito de andar para frente e para traz o tempo inteiro? Talvez o orador queira ter certeza de que sua enunciação esteja clara? Que ele seja ouvido nos fundos do local? Por essas razões, contate o orador antes da reunião e lhe perguntar se ele gostaria que você prestasse atenção em algo especial, em adição as metas do projeto. 4. Escrever previamente sua avaliação Apesar de ainda não ter ouvido o discurso, você pode decidir sua estratégia de avaliação antes da reunião e escrever previamente sua estrutura geral. Por exemplo, você pode decidir previamente que irá começar com um comentário positivo de como se lembra do início daquele orador em particular. Ou você pode decidir começar com sua experiência pessoal com aquele projeto em particular. Um membro costumava começar cada uma de suas avaliações com “seu discurso me lembrou de…” e então seguir com uma curta história pessoal. Você pode também selecionar algumas citações que podem se aplicar a um projeto em particular. Por exemplo, para o projeto de “desenvolvimento de discurso” onde o foco principal é usar linguagem efetiva enquanto escrever o discurso, eu gosto de incluir as seguintes citações de Antoine de Saint-Exupery: "Se você quer construir um navio, não faça pessoas coletarem madeira e não lhes de tarefas e trabalhos, ao invés disso os ensine a ansiar pela imensidão sem fim do mar." Essa citação ajuda a ilustrar a necessidade de usar linguagem que transmita imagens e sentimentos poderosos a audiência. Lembre-se que uma avaliação é também um discurso por si só, e deve conter todos os atributos de um bom discurso – estrutura, mensagem, clareza, ritmo, etc. Você também pode escrever previamente os itens principais nos quais você quer focar, e talvez escrever algumas palavras chave que irá mais tarde meramente sublinhar ou riscar (alguns preferem escrever sinais de “mais” e “menos”) dependendo de como for a performance do orador. Qualquer coisa que puder fazer para diminuir seu tempo escrevendo suas impressões durante o discurso é bem-vinda, visto que lhe permitirá mais tempo para se concentrar no discurso. O que fazer como um Avaliador – Durante a Reunião Onde Sentar. Você deve sentar em um local neutro e não privilegiado. Não caia na tentação de sentar na fileira da frente a fim de “ver e ouvir” o orador claramente, porque não é assim que a audiência em geral irá perceber-lo. Lembre-se de que como Avaliador, você não é um tipo juiz oficial para uma performance cuja opinião é mais importante do que a dos outros, mas meramente um membro da audiência a quem foi dada a oportunidade de tornar sua visão conhecidas publicamente em um minidiscurso de avaliação. Ouvir Atentamente Não é preciso dizer que para avaliar um discurso, você tem que escutar-lo, e muito cuidadosamente. De preferência na hora do discurso você já terá escrito as coisas nas quais irá se focar, para não ter que gastar tempo do discurso escrevendo. Esqueça sua bebida, sua comida, seu celular, seus vizinhos na audiência ou o membro por quem você tem uma queda.... Esqueça todo o resto. Tomar notas Não importa quão maravilhosa você pense que seja a sua memória, ela não é. Não se engane pensando que irá se lembrar de dizer isso ou aquilo sobre o discurso – escreva. Em particular, escreva, no momento em que ocorre: Qualquer citação ou sentença que você achar particularmente boa ou memorável Qualquer gesto ou movimento corporal que foram muito apropriados para dar suporte a mensagem principal (ou que, ao contrário, pareceu estranha, exagerada ou fora de lugar) Qualquer auxilio visual que se sobressaiu ou não foi utilizado de forma bem-sucedida Em geral, qualquer elemento da apresentação inteira que tenha sido ótimo (ou o contrário) Quando tomar notas, se assegure de escrever de uma maneira que lhe permitirá ler novamente! Mais de um ou dois avaliadores sofreram no palco porque não conseguiam ler sua própria caligrafia. Uma boa recomendação é também escrever em letras grandes. Isso irá permitir que você não só leia facilmente, mas também se livre das notas e não as tenha na mão. Você pode colocar-las no atril, ou numa cadeira na primeira fileira e ler a distância. Enquanto estiver tomando notas, decida também a importância de cada detalhe que você escreve. Você não terá tempo, durante o discurso de avaliação, de dizer cada coisa que gostaria de dizer. Então é uma boa técnica escolher um número de importância para cada observação (algumas pessoas preferem usar "+","++", e "+++" por exemplo, e o mesmo com "-" para os pontos a serem melhoradas), e então escrever rapidamente um esboço das coisas que quer dizer quando o discurso acabar. Mostrar que se importa Apesar de que não deveriam, oradores geralmente prestam mais atenção ao avaliador do que ao resto da audiência. Até certo ponto, isso é natural e não muito problemático. Mas coloca uma responsabilidade extra em você. Você deve mostrar que se importa pelo discurso com contato visual extra, gestos de aprovação como balançar a cabeça, e dar suporte quando suporte é crítica – por exemplo quando o orador realiza uma piada ou anedota engraçada. Coisas que não são da avaliação Enquanto ouvir o discurso, é sempre bom lembrar não apenas das coisas que são avaliadas, mas também das que não são: Escolhas de conteúdo geralmente não são avaliadas, exceto para dizer como isso se relacionou a alcançar a meta do projeto. Por exemplo, se o projeto é sobre linguagem corporal, então você pode comentar sobre se a escolha do assunto forneceu muitas oportunidades para isso ou não. Exceto por isso, oradores são livres para escolher o assunto sobre o qual quiserem falar. Conteúdo geralmente não é avaliado, exceto em alguns projetos bem específicos. Mesmo que você não concorde com o conteúdo, tente não comentar sobre ele, ou muito menos discutir com o orador ou iniciar um debate sobre quem está certo ou errado. A pessoa nunca é avaliada. Você não deve comentar sobre suas roupas, ou seu estilo, ou escolha de acessórios, exceto se eles afetarem o discurso de maneira bem especifica. Por exemplo, se o orador está usando um par de braceletes que fazem sons que distraem toda vez que ele mexe as mãos, isso é algo que deve ser assinalado. Entretanto, comentários como “Hoje você estava usando um vestido muito bonito” ou “que belo terno você está vestindo hoje” são completamente inapropriados. O que fazer como um Avaliador – A avaliação de fato Geralmente a abordagem recomendada para realizar um discurso de avaliação é o que é chamado de abordagem “sanduiche”, combinando uma camada de feedback positive e coisas que você gostou, então uma camada de coisas que podem melhorar, e então uma camada de conclusão de coisas que você gostou. O sanduiche pode ter várias camadas se você continuar repetindo a estrutura. feedback positive coisas que podem melhorar coisas que você gostou O quão “grosso” cada camada deve ser? Isso depende bastante do nível de confiança do orador. Para oradores iniciantes, algo entre 40% positivo, 20% melhorias, 40% positivo é muito encorajador. Isso provavelmente significaria que na avaliação você apenas mencionou um par de coisas para melhora, as principais. Entretanto, oradores mais avançados podem provavelmente preferir algo entre 20% 50% 30%, significando cinco ou seis pontos para melhora e dois – três pontos positivos muito fortes. Apresentando Feedback Positivo Feedback positive é geralmente a parte mais fácil, porém é igualmente fácil cair em diversas armadilhas: Elogios – Elogios são definitivamente positivos e todos gostam de receber-los, mas não são feedback. A diferença é que elogios não são específicos, e o orador não pode saber o que exatamente é a coisa que ele fez que o mereceu o elogio, para que possa repetir-la ou desenvolver-la. Por exemplo “Ótimo trabalho com a história. Realmente um bom trabalho!” – Isso é apenas elogios não específicos. Porém, se você disser "Ótimo trabalho com a história. Eu amei a personagem da garotinha e quão detalhada foi a descrição do seu caráter, e também a maneira como você a personificou com sua voz”, aí sim é feedback positivo. Especificamente fuja de adjetivos genéricos que não significam nada “ótima variedade vocal”, “bom discurso”, “fantástica apresentação”, a não ser que sejam imediatamente seguidos de uma explicação do porquê você achou aquilo. Trivialidades – Não caia na armadilha de dar feedback positive ou – até pior, elogios – em questões triviais. Isso é especialmente importante para oradores avançados. Para um iniciante, é bom e encorajador se você menciona que ele não usou notas ou que teve ótimo contato visual e comenta sobre isso. Entretanto, para um orador experiente essas coisas devem ter se tornado trivialidades. Se coloque no lugar de alguém que já realizou mais de 20 projetos e ouve, pela 21ª vez, "Você não usou notas, o que foi ótimo porque..." Feedback positivo em excesso - Uma coisa boa em grande quantidade pode ser ruim. Todos os membros se afiliam a Agora para melhorar e aprender. Se uma avaliação consiste de 80% (ou pior, 100%) feedback positivo, o membro pode pensar “ok, se eu sou tão bom, então o que estou fazendo aqui para começar?" Positive feedback como uma desculpa ou sinais errados. Várias vezes as pessoas usaram feedback positivo como uma desculpa ou amortecedor para o que viria a seguir. Você pode ver isso em construções como “eu amei…MAS...”. A palavra “MAS” basicamente apagou tudo que foi dito antes e o marca como uma irrelevante introdução a afirmação real que vem depois. Evite isso. Feedback positive deve se manter por si. Apresentando Feedback para melhorias Apresentar essa parte é geralmente a mais difícil. Razões para essa dificuldade podem ser: Não queremos ser críticos Não estamos seguros de nossa própria experiência Não estamos seguros de nossas qualificações Não estamos seguros se ouvimos ou vimos corretamente Temos medo de machucar o orador Temos medo de que o orador ou o resto da audiência não irá concordar conosco. Para lidar com isso, lembre-se de que você não está dando nota ao orador, mas meramente expressando sua própria opinião e o oferecendo conselho em como melhorar. A fim de ser útil, os pontos para melhorar devem: Ser específicos. Novamente, isso é o que distingue criticismo de feedback. Criticismo, como elogios, não é especifico, e muitas vezes é pessoal. "Seu uso de linguagem corporal foi um pouco exagerado” é um exemplo de criticismo. Entretanto, se ao invés você disser "Quando você pulou na mesa e começou a agir como um gorila, e então se pendurou na lâmpada, eu acho que foi um pouco demais em relação a linguagem corporal”. Fornecer Orientação. Isso significa que você não apenas deve apontar especificamente que partes da apresentação podem ser melhoradas, mas também fornecer conselhos em como isso pode acontecer. Continuando o exemplo anterior, você pode adicionar "Eu acho que apenas posicionando suas mãos e curvando seu corpo da maneira que gorilas fazem e dar alguns passos assim seria o suficiente para provar seu ponto". Acionável. Isso significa que a pessoa pode realmente fazer algo em relação aquela coisa que você não gostou. Por exemplo, se a pessoa possui uma voz rouca, então essa é a voz que ela tem. Não é um feedback muito construtivo você dizer “eu sugeriria usar uma voz diferente ao ler poesia romântica, mais suave e melódica”. Quando for para apresentar pontos de melhoria: Não repita recomendações. É o suficiente apontar-las uma vez, não há necessidade de se manter nisso repetitivamente. Não utilize linguagem imperativa. Você não é o chefe do orador. Tente evitar “você deveria”, “você precisa" (ou, Deus perdoe “você deve”), ou a linguagem que “aponta o dedo” em geral. Ao invés disso, uma maneira recomendada é dizer “eu faria isso e aquilo no lugar”, “eu recomendo que você o faca dessa maneira”, “eu sugiro que você”, ”eu ofereceria”, etc. Não falar de forma absoluta. Lembre-se que você está meramente expondo sua opinião, não alguma verdade universal. “Faltou mais variedade da voz”. Ao invés disso, diga que “eu não reparei muita variedade vocal – me lembro apenas de três instancias, quando você personificou a garotinha, o lobo e a vovó” Não falar em nome dos outros. Novamente, isso é relacionado ao ponto anterior. Você não precisa provar nada ao orador ou a audiência. Por exemplo: “eu acho que podemos todos concordar que a linguagem corporal pode ser melhorada” Finalmente, constate o que você observou, ao invés de fazer suposições sobre as razoes para tal. Por exemplo, não diga “eu sinto que o discurso não foi bem preparado” já que você não tem base alguma para essa suposição. Ao invés disso, você pode declarar o que de fato sentiu ”eu senti que em alguns momentos você estava hesitante ou incerto sobre o que dizer a seguir” A conclusão da Avaliação A conclusão da Avaliação deve resumir novamente os pontos positivos, os pontos para melhoria, e terminar com uma nota de motivação e encorajamento. Tente evitar usar clichês, em particular o já abusado “espero ansiosamente pelo seu próximo discurso”. Tente ser criativo. Planeje a conclusão antes mesmo do discurso. O que fazer como um Avaliador – Após a Reunião Após a reunião, fale com a pessoa que você avaliou para ver se ele tem alguma dúvida ou questão. Além disso, lembre-se de preencher seu cartão de avaliação para aquele projeto. Se tornando um grande Avaliador Como sempre, perfeição vem através de pratica. Mas você não precisa ser um avaliador para ganhar pratica. Por exemplo, você pode fazer todos os passos que uma avalição requer, sem a mostrar ao público. E é sempre instrutivo comparar sua avaliação aquela realizada pelo Avaliador nomeado na reunião. Quando você é aquele sendo avaliado Quando você é aquele sendo avaliado, aceite a avaliação com humildade e como um presente. O Avaliador está ali para lhe ajudar a melhorar. No leve nada para o lado pessoal. Não discuta com o Avaliador, muito menos durante a avaliação em si – ele está apenas começando sua opinião e lhe transmitindo a maneira que ele viu e sentiu sua apresentação. Se você quiser fazer qualquer comentário ou discutir algo com ele, o faça após a reunião, em particular. Quando NÃO ser um Avaliador Uma vez que você tenha se tornado um ativo e apreciado Avaliador em seu clube, você será tentado a aplicar suas habilidades em outro lugar. Se o fizer, faça-o com cautela. Oradores em um Clube vem com um propósito de serem avaliados e receberem feedback, eles esperam e apreciam isso. Esse não é o caso para a população em geral ou muito menos oradores em outros eventos. Imagine comparecer a uma cerimônia de premiação, e se aproximar do vencedor após a cerimônia e dizer algo como “eu gostei de seu discurso de aceitação. Amei como você projetou sua voz ao fundo da sala para que todos pudessem lhe ouvir. Posso sugerir que você tenha um maior contato visual com sua audiência? Eu reparei que você tende a olhar muito para a ala da direita da sala, e…” Por mais inoportuno que possa parecer, isso acontece. Há uma diferença entre ser um professor, quando lhe é pedido que proporcione um feedback, e dar um sermão para o mundo.